Uma instituição escolar de qualidade tem como base o desenvolvimento do seu aluno, de modo que, qualquer criança, independente de qual seja a sua necessidade educacional especial, possa atingir um nível básico de sucesso, no âmbito do currículo normal. A inclusão social é uma necessidade de evolução, um desafio que implica mudar a escola como um todo. ">

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A Epilepsia e a Escola

Escola


Geralmente devemos considerar alguns aspectos que são fundamentais para o bom desenvolvimento escolar:
- os pais não devem esconder que seu filho tem epilepsia e devem tratar este assunto de forma natural com os professores;
- se existe a possibilidade da criança ter crises durante a aula, os colegas devem estar preparados, caso isso ocorra;
- cuidar para que a criança se sinta igual aos outros, que tenha os mesmos direitos e respeite as mesmas regras escolares;
- fazer um tratamento medicamentoso adequado, pois doses excessivas ou incorretas podem comprometer a atividade escolar. Muitas vezes, crises graves e freqüentes podem levar a criança a faltar a escola e isso pode baixar seu rendimento.


A ocorrerem dificuldades de aprendizagem, estas podem ocorrer por 3 motivos:
- a epilepsia pode estar acompanhada de alguma disfunção cerebral;
- crises frequentes e prolongadas interferem no processo de aprendizagem;
- os medicamentos podem causar fadiga, sonolência e diminuição da atenção.


A epilepsia não é causa de retardo mental. Ela pode eventualmente estar associada ao retardo mental e os dois serem causas de disfunção cerebral.

Com diagnóstico e tratamento adequados, aproximadamente 80-90% das crianças terão suas crises controladas com um mínimo de efeitos indesejados. Isso lhes permitir-lhes-á o acesso a uma vida normal.

O tempo da crise é infinitamente pequeno em relação ao restante do tempo sem crises e a criança não deve organizar sua vida e restringir suas actividades escolares em função desses momentos críticos.


A criança com epilepsia não deve ficar excluída das aulas de educação física, pois a prática de exercícios ajuda a criança a desenvolver-se. Alguns desportos são permitidos (como por exemplo o voley-ball, futebol, ginástica, corrida, ténis,…, a natação necessita de uma supervisão cuidadosa).

Contudo, crianças epilépticas não devem participar em actividades como: exercícios em barras, andar de bicicleta em ruas movimentadas, subir em árvores, alpinismo, asa delta, etc. A prática excessiva de qualquer actividade deve ser evitada

Nenhum comentário: